Psicóloga, com formação em Perícia Psicológica e Neuropsicológica e Terapia de Casal pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP  - iPq/HCFMUSP,  Pós-graduanda em Avaliação Psicológica com Ênfase no Contexto Forense na Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR.

Sempre almejando a atuação na Psicologia Jurídica, me especializei em estudos envolvendo a proteção integral de crianças e adolescentes, a adoção, a parentalidade e os laços afetivos familiares e conjugais. 

“Todos nós, do berço ao túmulo, somos mais felizes quando a vida é organizada como uma série de excursões, longas ou curtas, a partir de uma base segura fornecida por nossas figuras de apego.” 

John Bowlby (1988)

Psicologia Jurídica na prática 

Na universidade, estagiei nos mais diversos equipamentos de Assistência Social e Psicologia Social, buscando construir uma formação estável na Psicologia Jurídica. No último ano de curso, utilizando do convênio entre a Universidade e os Fóruns de São Paulo, fui facilitadora dos Grupos de Apoio e Reflexão à Adoção, curso obrigatório para o processo de habilitação para adoção. Desde então, atuo principalmente ao lado de casais e famílias prestando apoio e orientação. 

Atuando também do outro lado desse espectro, tive o prazer de ser uma das primeiras facilitadoras do Programa de Preparação da Criança para a Adoção (PPCA) em um Sistema de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICA). O Programa foi criado por profissionais Doutoras na Universidade do Porto em Portugal e está em processo de implementação no Brasil, começando por São Paulo.

Parentalidade

Nas orientações, além dos encontros informativos, teremos principalmente muito espaço para reflexão. Além do preparo para exercer a maternidade/paternidade, buscaremos quebrar ciclos geracionais e desmistificar os mitos circundantes da parentalidade a fim de alcançar a transformação no campo familiar-social.

As orientações parentais e as orientações para a adoção funcionam de modo interligado e justaposto. Não há orientação para adoção sem orientação parental.

Em ambos os processos, temos o bem-estar da criança e do adolescente como foco principal.

Terapia de Casal

As sessões serão guiadas pela base teórica da Teoria do Apego, postulada por John Bowlby e pela Teoria Focada nas Emoções (EFT, do inglês emotionally focused therapy), desenvolvida por Susan M. Johnson.

A EFT é o modelo clínico considerado padrão-ouro para casais pela American Psychological Association (APA), e sua eficácia é expressa em mais de 40 anos de pesquisa clínica, capaz de sintetizar a teoria do apego, os modelos sistêmicos e a abordagem humanista-experiencial.

As intervenções clínicas também contarão com a contribuição do Método Gottman, postulado por John e Julie Gottman, terapeutas e pesquisadores da conjugalidade há

mais de 50 anos, com extenso reconhecimento acadêmico na área.

E então, vamos embarcar nessa jornada transformadora juntos?